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Regeneração da Polpa, o Futuro dos Tratamentos Endodônticos

Por Enrique A. López González
Originalmente publicado no portal Odontoespacio

Mais de 15 milhões de tratamentos endodônticos são realizados nos Estados Unidos a cada ano. As razões são muitas e variadas, desde cáries extensas, traumatismos dentários e tratamentos dentários deficientes. O resultado final, uma polpa infectada e com uma inflamação irreversível.
Durante este tratamento, o endodontista busca eliminar todo o tecido afetado da polpa, desinfetar o canal e prepará-lo para realizar uma obturação tridimensional com gutapercha. Finalmente o dente é restaurado com resina ou com a confeção de uma coroa dentária.

O Instituto Norte-Americano de Pesquisas Dentárias e Craniofaciais (Health National Institute of Dental and Craniofacial Research) apresentou um orçamento de $1.8 milhões aos investigadores da Texas A&M University Baylor College of Dentistry, para realizar estudos por cinco anos, iniciados em Julho de 2016, com o objetivo de aperfeiçoar o tratamento com um novo material que poderia ser utilizado da mesma maneira que a gutapercha, mas com resultados diferentes.

O Dr. Xiaohua Liu buscará desenvolver uma estratégia de engenharia de tecidos que revolucionará os tratamentos endodônticos atuais. Fabricaram uma combinação de células-mães da polpa dental e escafoides tubulares que permitem que a polpa se regenere a si mesma, desde as estruturas do tecido e vasos sanguíneos.

O resultado: buscar obter um dente saudável.

A maior diferença entre o osso e a dentina é que este última tem uma capacidade muito baixa de regeneração quando ocorre algum dano“, disse o Dr. Jerry Feng, professor e vice-presidente de Ciências Biomédicas e consultor do projeto.

O Dr. Liu comenta: “A Endodontia regenerativa é uma nova fronteira na nossa especialidade“. A Associação Americana de Endodontistas reconhece sua importância e desenvolveu um comitê especial para apoiar esta investigação e o crescimento deste campo.

 

Fonte: https://www.odontoespacio.net/noticias/regeneracion-pulpar-el-futuro-de-los-tratamiento-endodonticos/

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